Thaís Jardim
segunda-feira, dezembro 23, 2002
  Feliz
Um desejo
Ano
Uma época
Novo
Uma esperança
Feliz 2003!
 
  Não falo sobre isso
Coisas que fiz nos últimos dias e sobre as quais não comentei:
Quinta: festa Zoom Moto Station, promovida pela Claro Digital, na plataforma e vagões do Trensurb (o nosso pseudo-metrô).
Sexta: churrasco de Natal na casa do pai e, depois, um encontro no GUM, que continuou no Gê Powers. Cheguei em casa às 05h e ainda fui ver um filminho que estava passando na Net.
Sábado: Meu dia de princesa - depilação, manicure, corte de cabelo. À noite, aquecimento e bat-point pra encontrar a galera no Ossip e, dali, seguir direto pra X-Millenium. Às 4h, mudar de festa... Gê Powers até 5h30. Pena que quando chegamos, o Gê já tinha tocado Paula Lima. Mas tudo bem, porque ainda curtimos muita música boa e fizemos a nossa performance Discoteque!
Domingo: almoço no Dinarte de Comer, uma tacinha de champagne no Café do Porto e cineminha com "mamis". No fim de noite, Ossip... e mais uma vez, toda a galera reunida no que foi o nosso último encontro do ano. Alguns poucos eu ainda pretendo encontrar no litoral, lá pelo dia 30. Até lá, estarei concentrada com a família, em uma praia bem ao sul do sul do Brasil.
Quanto aos detalhes sórdidos de todas essas festas.... hmmmm... como diria um amigo meu, não falo sobre esse assunto.

Ave, Paula Lima!

É Isso Aí (Sidney Muller) - 3'21" (faixa 4)

Preparei uma roda de samba só prá ele
Mas se ele não sambar
Isso é problema dele
entreguei um palpite seguro só prá ele
Mas se ele não jogar
Isso é problema dele
Esse problema é só dele
Tô cansada de andar por aí
Curtindo o que não é
Preocupada em pintar na jogada que dá pé
Só que tem que eu tô numa tão certa
Que ninguém me diz
Quem eu sou, o que devo fazer
E o que eu não fiz
Separei um pedaço de bolo só prá ele
Mas se ele não provar
Isso é problema dele
Inventei na semana um domingo só prá ele
Se ele for trabalhar
Isso é problema dele
Esse problema é dele
Comprei roupa, sandália e sapato só prá ele
Mas se ele não usar isso é problema dele
Aluguei uma roda-gigante só prá ele
Mas se ele não rodar
Isso é problema dele

 
sexta-feira, dezembro 20, 2002
  Procura-se o Lumpa!



O simpático homenzinho verde que está comigo nessa foto se chama Lumpa Spätzie. Ele foi seqüestrado em Rolante (RS), durante um show da Alcaholy no ginásio do CNEC. Você viu o Lumpa? Sabe quem o seqüestrou? Desconfia de alguém? Então entre em contato.  
quinta-feira, dezembro 19, 2002
  Dia Internacional do Pecado. It's a, it's a, it's a, it's a sin!
Assim como quarta é o dia do sofá, acabei de instituir as quintas como Dia Internacional do Pecado. Por que internacional? Porque somos pessoas modernas e globalizadas, é claro! As pessoas também podem cometer seus pecadinhos em outros dias da semana, obviamente, mas nas quintas é oficial...

Pecado não é metafísico, mas também não é como quer Finney, somente uma mera decisão errada. São decisões erradas e livres, decorrentes de um estado pecaminoso e depravado. (wow!!!)

Vamos pecar muuuuuito!!!  
quarta-feira, dezembro 18, 2002
  Zero Hora de hoje, Segundo Caderno:

Música
O astro da polêmica
Jerônimo Jardim grava CD ao vivo no Fellini Piano Bar

O compositor e cantor gaúcho Jerônimo Jardim comemora seus 30 anos de carreira com shows hoje e amanhã, no Fellini Piano Bar (24 de Outubro, 905, loja 1, esquina Dr. Timóteo, telefone 51-3346-6907), às 21h. As apresentações serão gravadas para a produção de um CD ao vivo. Jardim vai mostrar canções inéditas e músicas que marcaram suas participações em festivais nativistas, sempre pontuadas pela criatividade e pela polêmica.

Foto: Arivaldo Chaves/ZH

E por falar nisso, apesar dos probleminhas normais que acontecem em estréias, o show de ontem foi ótimo. Enxuguei, sozinha, uma garrafa de champagne Toso. Acordei não com olhos, mas com cara de ressaca!
 

  Cultura
"Eu não tenho uma poupança que me permita passar quatro anos vivendo com R$ 8 mil"
Dizem que quanto mais a gente ganha, mais a gente gasta. E R$ 8 mil deve ser realmente muito pouco pro Gil. Mesmo assim, que declaração mais infeliz! Em um país em que mais da metade da população sobrevive com um salário inferior ao mínimo, essa ser a primeira declaração do Ministro da Cultura de um governo trabalhista... Caiu o teclado, o mouse, o queixo. Fala sério!!! Acho que o Gilberto Gil poderia terminar 2002 sem dizer mais nada.  
  Brincando...
Quem disse que a vida tem que ser levada a sério? Let's play!



what sexual performer are you?


I am




damn, you're good. you're intimate and reckless. you buy stuff that you could barely afford but you live a life others would envy. work is just something to get you by while you are preoccupied with thoughts about the opposite sex. you seduce with intellect when looks fail you. the thrill of the chase fuels you and you're not afraid to try new things. your intimacy goes beyond the flames of passion.

you look for love at the most inopportune of moments. you sleep with impunity and could break a few marriages if not caught. you love sex with a dash of danger.

oral sex? with passion.
sexual positions? you go with the flow.


what poo are you?


I am



Wow, I'm the best (and f... the rest)!!!!  
terça-feira, dezembro 17, 2002
  O Amor (Zero Sobrevivente)
Eu encontrei o amor, eu encontrei o amor, eu encontrei o amor...
E foi como quebrar os dentes
O amor foi como um acidente
Foi cortante de repente
O amor foi como um acidente
E olha o que restou...
Eu desviei do amor, eu desviei do amor, eu desviei do amor...
Mas foi como bater de frente
O amor foi como um acidente
Foi cruel, inconseqüente
O amor foi como um acidente
E ninguém se salvou...

Tecla Pause. Quando a Tom Bloch cantou essa música, a festa parou. A interpretação do Pedro Veríssimo, a emoção da aniversariante... Arrepio, lágrima nos olhos. Sim, sim, sou fã!


 
  Ontem foi o dia dos reencontros. Primeiro, reencontrei dois ex-colegas das rádios, que estão fazendo a cobertura do Vestibular. Depois, recebi a visita inesperada e, no mínimo, inusitada, de um ex-ficante. À noite, na Creperia "O Francês" (também conhecida como a creperia da Pipa, do No Limite), o aniversário de uma amiga foi o cenário do reencontro com amigos, amigas, parcerias de festas, ex-colegas de trabalho e ex-colegas de faculdade. Onze e vinte da noite, estaciono o carro, ponho a chave na fechadura, e quando começo a pensar na felicidade de estar chegando cedo, toca o celular. O curta em que um amigo atuou foi premiado, saímos pra comemorar. Bat-point, GUM, muitos amigos, muita gente conhecida. Fui dormir às duas...
Hoje tem show do meu pai no Fellini. As apresentações serão gravadas para o CD ao vivo, e eu fui intimada a ir hoje. Os filhos têm que estar na estréia, e, obviamente, naquela mesa que fica praticamente em cima do palco. Já estou tensa, o estômago embrulhado. Alia jacta est
  Fim de ano, reencontros
Fim de ano, correria.
Fim de ano, mais trabalho.
Fim de ano, eu cansada.
Fim de ano, correria.
Fim de ano, muito shopping.
Fim de ano, eu falida.
Fim de ano, correria.
Fim de ano, muitas festas.
Fim de ano, eu ligada.
Fim de ano, correria.
Fim de ano, reencontros.
Fim de ano, eu perdida. 
sábado, dezembro 14, 2002
  Cara
Como um dia tão azul pode se tornar, de repente, tão cinza?
Uma briga, uma decepção, uma tristeza que chega, desfaz as malas e diz que veio para ficar.
Ou coroa
Como um dia tão azul pode se tornar, de repente, tão cinza?
De que me importa? Dentro de mim brilha um sol sem fim. 
sexta-feira, dezembro 13, 2002
  2002. Que ano estranho. Muitos casamentos, muitas separações. E eu? Eu sigo meu caminho, alheia às tendências. Não sou desse mundo, apenas estou nele. 
terça-feira, dezembro 10, 2002
  Como Cazuza, eu adoro um amor inventado. Talvez por eu também ser exagerada. Talvez por não saber viver hiatos emocionais. Então eu vou me apaixonando, e sofrendo, e me apaixonando, e descobrindo que estava tudo errado, e me apaixonando novamente, num ciclo interminável em que algumas vezes eu sofro e, em outras, eu faço sofrer.O sujeito ama o amor, não o objeto, escreve Barthes. Voltamos ao amor inventado. Eu posso dirigir a minha vontade, o meu desejo, a qualquer objeto. Estou dominada pela vontade de amar, e não interessa se sou ou não correspondida. O que importa é o sentir. O não amar faz com que eu me sinta uma morta-viva. Então, por algum motivo qualquer, Y captura a minha atenção e eu decido amá-lo. Mas às vezes, como um Dr. Frankenstein, eu perco o controle dessa minha criação. Y não me ama mais, ou Y nunca me amou. Eu me desespero. Mas por que eu me desespero, se era apenas um amor inventado? 
  Esse post é em homenagem a um amigo que está distante mas, ao mesmo tempo, muito próximo. Como ele disse que gosta quando eu comento Roland Barthes, aqui vai mais um fragmento by Thaís.

"... e há momentos em que alguém deve avisar ao paciente que a crise, o temor que está arruinando sua vida, já aconteceu. Alguém tem que ser capaz de me dizer: esqueça a ansiedade - você já perdeu quem você ama."

A ansiedade só existe porque, no íntimo, eu tenho consciência de já ter perdido ou de estar perdendo o outro. E é essa consciência que me faz entrar em pânico. Eu sei, mas eu não quero saber, como se ao negar a perda eu conseguisse evitar que ela acontecesse. E assim, mergulho no consciente desejo de permanecer inconsciente. E quando a perda se concretiza, sou tragada pela realidade. Ainda assim, muitas vezes eu só acordo quando alguém me sacode, grita, e me obriga a ver que o que restou do amor é apenas a minha própria loucura, a minha obsessão. Era o próprio amor - e também a falta dele - a doença que me consumia.  
segunda-feira, dezembro 09, 2002
  Não acredito!!! O tele-marketing do Unibanco está me ligando de novo. Definitivamente, eles não sabem o significado de NÃO e de "esqueçam o meu nome e o meu telefone". Que gente sem noção!!!
- Sra. Thaís, a Sra. já teve oportunidade de trabalhar com o nosso banco?
- Já tive e não quis. Eu também já tive oportunidade de pedir que vocês tirem o meu nome desse banco de dados, mas parece que não funciona.

Por favor, joguem uma bomba no Unibanco, façam um "trabalho", qualquer coisa, mas me livrem desse encosto!
 
  Um punhal atravessando a cabeça. As pálpebras, pesadas, já não querem mais se abrir.
Nada mais faz sentido. Ela dorme. 
sábado, dezembro 07, 2002
  Perdi a voz........ Socorro!
E hoje tem Balonê. Ainda bem que nessa festa a comunicação não é necessariamente verbal.  
sexta-feira, dezembro 06, 2002
  Uma paisagem. Uma janela.
Um pinheiro torto. Uma borboleta de cabeça pra baixo. 
  Acho que estou tentando me suicidar. Três dias seguidos vindo de carro, enfrentando a BR-116. E hoje, com um nível de dificuldade maior, por causa da chuva. Mais punk do que isso, só mesmo tentar atravessar a BR-116 em um dia de chuva! Lembrei de um documentário que eu vi no Discovery Channel sobre serpentes africanas. O fotógrafo encontra a serpente e começa a provocá-la. Ela se irrita, fica temperamental. Daqui a pouco ela para, fica tranqüila. Quando o fotógrafo acha que a situação está dominada, a cobra dá o bote. E lá vai o fotógrafo para o hospital. A BR-116 é assim, uma serpente africana.  
  Unibanco
Estou no meio de uma reunião informal com meu chefe, trocando idéias a respeito de questões importantes, quando o telefone toca. Ele atende e passa pra mim.
- Senhora Thaís?
Gelei. Quando uma frase começa assim a gente já sabe que é alguém tentando vender alguma coisa. Enquanto eu confirmo a minha identidade, o chefe se levanta e sai da sala (dele, diga-se de passagem), dando a nossa conversa por encerrada.
- Aqui é do Unibanco. Lembra que semana passada nós conversamos? Eu queria saber se você pensou...
Não deixei ela terminar a frase. Faz horas que estou sendo assediada pelo tele-marketing de alguns bancos. Eles ligam a qualquer hora e em qualquer lugar. Já ligaram para a minha casa no início de noite de um sábado qualquer, telefonam constantemente para o meu local de trabalho, e até o meu celular eles já descobriram. Eu desconfio que, na tentativa de conquistar a minha conta, eles estejam gastando mais do que eles possam lucrar com os míseros reais que eu possuo.
- Olha, tu acabaste de interromper uma reunião com o meu chefe. Eu já disse na semana passada, no mês passado, e em todas as outras vezes que vocês me ligaram: eu não quero ter conta com vocês. Eu não quero ter vínculo nenhum com vocês. E, de preferência, eu quero que vocês esqueçam o meu nome e o meu telefone!
Perdi a paciência. Perdi a educação. Tele-marketing de banco é algo que consegue me tirar do sério. Não quero conta no Unibanco. Se eles não conseguem entender um simples, direto e taxativo NÃO, será que entenderiam se eu solicitasse uma transferência da aplicação X para a Y, ou qualquer operação bancária um pouquinho mais complexa? Além disso, fico imaginando os milhares de telefonemas que eu receberia a cada produto novo que o banco quisesse vender.
- O nosso cartão de créditos é livre de taxa de adesão por um ano e a senhora ainda ganha 5000 milhas.
- Se a senhora aderir ao nosso plano de Previdência Privada, a senhora não pagará nenhuma taxa por extrato.
- A senhora já conhece a nossa linha de crédito imobiliário?
- Nosso plano de seguro tem benefícios adicionais, e a senhora ainda concorre ao sorteio de um jazigo perpétuo no Cemitério João XXIII.

Cansei. Vou sugerir que o Tele-marketing do Unibanco ganhe o troféu Legião da Má Vontade. 
quinta-feira, dezembro 05, 2002
  Ai que dia! Acordei com dor de garganta. No caminho para o trabalho, fiquei trancada em um engarrafamento... Pra variar um pouco, houve um acidente na BR-116. Além dos acidentados, da polícia e das duas ambulâncias, milhares de curiosos estavam tumultuando o local. É inacreditável (ou não?), mas as pessoas chegam a parar no acostamento só pra ver a tragédia dos outros, o mar de sangue. Pra sair da confusão, resolvi escapar pela lateral, mas acabei pegando a pista errada e, quando me dei conta, estava do outro lado da BR, voltando para Porto Alegre. Sem a mínima idéia de como retornar, me embrenhei pelas ruas de Canoas e consegui me perder. Uma rua errada após a outra, finalmente encontrei o rumo que me traria a São Leopoldo. Não preciso nem dizer que cheguei atrasada, né! E como um dia ruim sempre pode piorar, vim de manga comprida e a temperatura aumentou, daqui a pouco tenho uma reunião chata e à noite, temos que fazer um trabalho, valendo nota, de Análise Gerencial de Custos. Damn it! 
terça-feira, dezembro 03, 2002
  Perdas, ineficiências, gastos, custos, produção, volume, lucro. Estudar, estudar, estudar.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma
.
 
segunda-feira, dezembro 02, 2002
  Enquanto isso, no Camarote VIP do Coca-Cola Music Mixer...

Lu e eu posamos para o fotógrafo do Qual é a Boa. 
  Vida e morte
Na minha adolescência, eu imaginava que só poderia haver dois desfechos possíveis para a minha vida.
No primeiro cenário, mais otimista (hoje eu me pergunto se é, mesmo, mais otimista), eu casaria cedo, com meu primeiro namorado, teríamos dois filhos - um menino e uma menina, é claro, e tirando o fato de eu achar difícil conviver com a família dele, formaríamos uma família relativamente feliz. Talvez eu conseguisse fazer com que ele largasse as drogas e terminasse os estudos. Como publicitária, apesar de toda a minha competência e talento, eu teria uma carreira medíocre. Anos mais tarde, meu casamento seria seriamente abalado por um caso extraconjugal. Talvez eu me separasse. Afinal, dizem que a vida só começa aos quarenta.
No segundo cenário, a minha vida seria como a vida de muitos poetas românticos. Eu seria atormentada por meus próprios fantasmas, só teria amores platônicos, viveria mais a noite que o dia, mergulharia no álcool e nas drogas, e morreria aos 23 anos, se não antes.
Os anos se passaram, o primeiro namorado casou com outra pessoa e eu ainda não morri. Mesmo com toda a sua imaginação, a adolescente que eu fui jamais teria pensado nesse roteiro que tenho vivido...
Mas por que fui pensar nisso agora? Ah, sim... por causa de um teste que encontrei no blog "Quem foi que disse que amanhã será melhor?": Find out how you will die, Take the Death Quiz now!
Segundo o teste, por causa do estilo de vida que eu escolhi, terei uma vida boa e longa, e morrerei de causas naturais - um derrame cerebral ou um ataque cardíaco, talvez. Nada mal, mas será mesmo? Não sei, às vezes eu tenho a sensação de que vou morrer em um acidente qualquer...


 
  Minha amiga estava de aniversário no sábado e a comemoração foi sexta à noite. Faltei à festa, mas saímos juntas no dia seguinte. Eu dirigindo, ela sentada ao lado da exímia motorista (ok, menos, menos, eu sei) e um amigo no banco traseiro. No caminho, entrego o presente de aniversário.
- Comprei esse presente pra combinar com... hmmmm... não vou dizer, vou esperar que tu abras.
- Ah... que bonito, gostei!
- Pois é, eu fiquei um bom tempo escolhendo, porque eu queria comprar algo que combinasse com aquele teu vestido vermelho.
Chegamos no GUM. Estaciono.
- Acho que vou deixar o presente aqui no carro. Ou será que eu já coloco agora mesmo?
O amigo, que até então estava quieto no banco de trás, não resiste:
- Eu estava tentando ser discreto, mas eu não agüento mais, eu não resisto, eu preciso perguntar... o que é esse presente? É uma lingerie?
Risos. Imagino o meu amigo, já excitado pensando na possibilidade de vê-la tirar a roupa ali mesmo e colocar a lingerie que combina com o vestido vermelho... Uma pena que o presente era bem menos interessante. Apenas um conjunto de brinco e colar - com detalhes em vermelho.  
  Minha manicure foi atropelada. Ela estava na calçada, esperando para atravessar a rua. Um carro erra a curva. Ela não tem tempo de reagir, mas consegue se imaginar esmagada contra a parede. Não chegou a tanto. Ela está viva, ela está bem... mas toda quebrada. Fragilidade, teu nome é vida
  Essa semana vai ser horrível. Acordar às 6h, como sempre... trabalhar o dia inteiro. Sair do trabalho e ir direto para a aula. E só chegar em casa às 23h. Bahhhhhhhhhh...  
  Dias e dias sem postar e não tenho nada de muito interessante pra escrever. Sexta eu passei mal, fiquei enjoada. Acabei faltando ao aniversário da minha amiga, mas não sem ficar com a consciência pesada. No dia seguinte, acordei cedo e fui pra aula de Análise Gerencial de Custos. Sábado, um dia lindo, sol, calor, e nós com aula das 8h30 às 17h. Por sorte, o professor é ótimo, o que se não serve de consolo, ao menos é um atenuante. Saí da aula e o Igor, um suíço que está passando uns dias em Porto Alegre, já estava na frente do prédio, me esperando. Fomos ao Café do Lago, ao morro Santa Teresa (eu já tinha esquecido o quão bonito e interessante é ver Porto Alegre sob outra perspectiva) e, finalmente, fomos comer um brownie com sorvete no Start Talking Café. Eu tinha que deixá-lo na frente da faculdade de Engenharia às oito, mas chegamos com vinte minutos de atraso. Eu tinha dito para o Igor que se alguém falasse algo a respeito do nosso atraso, ele deveria responder "vocês não podem me deixar com uma brasileira e esperar que eu chegue aqui pontualmente". É óbvio que essa foi a primeira frase que ele usou quando chegamos. Por sorte, não fomos os últimos... alguém conseguiu chegar ainda mais atrasado! Apesar do convite, não acompanhei o grupo. Fiquei pensando em como seria passar a noite de sábado em um sítio afastado, participando de um churrasco-futebolístico com um bando de futuros engenheiros mecânicos que eu não conheço. A RêBordosa e a Aline certamente não perderiam essa oportunidade. Mas elas são personagens de HQ! Dei tchau para o Igor e para os engenheiros, e sua carreata ruidosa logo desapareceu do meu campo de visão. Antes que eu pudesse pensar em ir para casa, um amigo ligou e já nos encontramos pra seguir a noite. Minha passagem por casa foi dinâmica, só para trocar a calça por uma saia, passar um batonzinho básico e dar alguns telefonemas, enquanto meu amigo tomava uma latinha de Coca-Cola. Daí, o programinha básico - Cidade Baixa. Muita cerveja no GUM e, depois, shaking our bodies no Gê Powers. Tinha um monte de festas rolando em Porto Alegre. Festa do Mix Bazar, festa no Ocidente. Achei que não fosse encontrar muitos conhecidos, mas foi justamente o contrário. Sem combinar nada, tava todo o mundo lá, no Gê. Cheguei em casa a tempo de pegar o finalzinho do almoço de domingo! Semana que vem vai ser nesse nível ou pior. Tem Balonê. Já estou me preparando psicologicamente...  
TEXTO DA SEMANA
Um texto, uma poesia, a letra de uma música. Os outros me marcam com palavras. Palavras registradas. Aqui.

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